Dez ações que os pesquisadores não devem delegar à inteligência artificial

Se você utiliza inteligência artificial para produzir conteúdo, citações ou referências em pesquisas acadêmicas e estudos científicos, eu recomendo que você repense essa prática imediatamente.

Essa atitude irresponsável pode causar sérios problemas aos pesquisadores, por exemplo, risco de plágio e, ainda mais grave, a geração de informações sem autenticidade, pois os resultados produzidos pela inteligência artificial não representam, de forma fidedigna, o conteúdo original das obras.

O uso da inteligência artificial em pesquisas acadêmicas e estudos científicos apresenta riscos éticos e metodológicos mais graves que o próprio plágio, pois pode gerar dados que não correspondem às teorias, conceitos, indicadores e demais informações originais, além da fabricação de fontes inexistentes e referências artificiais. Ou seja, a confiabilidade e a autenticidade do conteúdo desenvolvido são colocadas em xeque.

Embora não se defenda a exclusão completa da inteligência artificial em pesquisas acadêmicas e estudos científicos, seu uso deve ser restrito a funções de apoio, sempre sob protagonismo dos pesquisadores, os quais devem manter a condução crítica e responsável de suas produções acadêmicas e científicas, e utilizar as ferramentas tecnológicas somente como coadjuvantes, sem permitir que substituam a reflexão e a pesquisa genuína.

A seguir, apresento 10 ações que os pesquisadores devem evitar ao utilizar inteligência artificial no contexto acadêmico e científico:

1) Criação de citações e referências com inteligência artificial
Nunca utilize a inteligência artificial para gerar citações ou referências. A inteligência artificial não tem acesso às fontes originais e pode criar informações falsas ou imprecisas. Toda citação e referência deve ser verificada e extraída diretamente das fontes originais, com total rigor acadêmico para reproduzir as informações de forma fidedigna.

2) Substituição do processo de reflexão crítica
A inteligência artificial nunca pode substituir o trabalho analítico e reflexivo do pesquisador. O pensamento crítico é necessário para a construção do conhecimento.

3) Geração de conteúdo sem validação
O uso da inteligência artificial para escrever artigos completos ou capítulos de livros sem a verificação rigorosa das fontes originais é inaceitável.

4) Plágio de texto gerado por inteligência artificial
Usar texto gerado por inteligência artificial sem citação é plágio disfarçado de originalidade. A inteligência artificial não gera conhecimento, apenas reproduz padrões; isso não é pesquisa.

5) Uso de inteligência artificial para manipular dados experimentais
A inteligência artificial não pode ser usada para alterar, omitir ou criar dados que não sejam representações reais dos experimentos realizados.

6) Construção de modelos de pesquisa sem revisão científica
A inteligência artificial não deve ser empregada para criar modelos de pesquisa ou hipóteses sem a supervisão e validação rigorosa da comunidade científica.

7) Desenvolvimento de dissertação de mestrado, tese de doutorado, livro ou artigo científico sem participação humana direta (ser humano como protagonista, jamais como coadjuvante)
A autoria de pesquisas acadêmicas e estudos científicos deve ser exclusivamente do pesquisador, com a inteligência artificial agindo apenas como apoio em tarefas específicas e não na criação do conteúdo central.

8) Substituição da leitura crítica de fontes
Terceirizar a responsabilidade de ler, compreender e resumir materiais acadêmicos e científicos para a inteligência artificial, de forma indiscriminada e sem a análise crítica, é um grave erro para o futuro do pesquisador. São justamente estes processos (ler, compreender e sintetizar informações) que produzem conhecimento ao pesquisador, e por este motivo, não podem ser terceirizados. Estes processos são responsabilidade do pesquisador.

9) Manipulação ou distorção de referências para validar teorias
Jamais use inteligência artificial para criar ou alterar referências com o único intuito de justificar ou validar argumentos de forma falsa ou tendenciosa.

10) Gerar dados ou resultados de pesquisa sem fundamentação empírica
A inteligência artificial não pode criar dados experimentais ou resultados de pesquisa sem respaldo empírico ou metodológico sólido.


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Professor, escritor e pesquisador desde 2009. Especialista em seis normatizações: ABNT; APA; VANCOUVER; HARVARD; MLA; CHICAGO. Especialista na metodologia de revisão bibliográfica narrativa (revisão de literatura) e pesquisa qualitativa exploratória. Gestor e editor do blog Pesquisador Científico, de Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Dupla nacionalidade (Brasil e Alemanha). Fluente na escrita inglesa. Iniciei minha carreira como escritor e pesquisador em 2009, quando fui professor no SENAC. Eu tenho experiência como docente (2009 a 2025), além de experiência no ambiente corporativo (2000 a 2019) e mercado financeiro (2020 a 2023). Principais experiências: Professor de Administração e Comunicação; Gerente de Pós-Graduação Stricto Sensu - Mestrado em Direito; Fundador de agência publicitária; Coordenador de projetos tecnológicos (Loja Virtual, Sistema web, Estratégias de Marketing Digital e Gestão de Datacenter); Diretor de Imprensa no DCE da FURB; e outras atividades desde 2000. Além de bancos de dados de pesquisa online, eu utilizo duas grandes bibliotecas físicas como fontes de pesquisa: a) Biblioteca Municipal Fritz Müller; b) Biblioteca da FURB (Universidade Regional de Blumenau), uma das maiores no sul do Brasil. Serviços de escrita e pesquisa: www.escritaepesquisa.com.br | Pesquisador Científico: www.pesquisadorcientifico.com.br | E-mail: contato@pesquisadorcientifico.com.br | WhatsApp: +55 47 99731 8055

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